Semana passada vivi algo que não gostaria e não desejo para ninguém: perder um ente querido durante o período do intercâmbio.
Ninguém quer perder alguém que ama em nenhum momento da vida, claro. Mas quando decidimos morar fora do país temos que estar cientes de que tudo pode acontecer, e sim, estamos longe da família e consequentemente não vivendo momentos importantes perto deles.
Minha tia era super saudável e sofreu um infarto fulminante, do nada, não foi possível fazer nada. O sentimento não é só de tristeza, mas também de impotência por estar longe e não poder me despedir e nem confortar minha família.
Cada vez que abro meu facebook e vejo homenagens e fotos dela, não acredito. Eu não acredito que aconteceu, parece que quando eu voltar para o Brasil ela ainda estará lá. Talvez por não ter me despedido de perto, talvez por não ter vivenciado esse momento com a minha família, não consigo sentir no meu coração que ela se foi.
Sempre será lembrada pela pessoa maravilhosa que foi, como uma das fundadoras da Casa da Amizade, e também das amigas do Hospital Rio Negrinho, sempre ajudando várias entidades e a todos. Brilhou aqui na Terra e agora vai brilhar ainda mais no Céu.
Tia Marilda, obrigada por ser essa mulher sempre alegre, sorridente e guerreira. Que algum dia eu possa ser 1/9 do que você foi, sempre será um exemplo para mim. Fica com Deus.
Oi, Talita. Eu sei como é esse sentimento. Perdi meu pai e minha vó enquanto estava aqui. Não é fácil estar longe da família nesse momento, e é exatamente esse o sentimento, de imaginar que a pessoa não se foi, que ela ainda está entre nós. O tempo ajuda a curar. Fique bem!
ResponderExcluirObrigada Bárbara...
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