30 abril 2016

9 meses na Irlanda

Meu 9º mês de Irlanda foi bem movimentado, duas das minhas melhores amigas estavam se despedindo de Dublin, então acabei fazendo algumas trips curtas e passeios para aproveitar o tempo ainda com elas aqui.


Finalmente visitei a Guinness Storehouse, achei sensacional e me arrependi de não ter ido antes. Agora tenho certificado de que sei servir uma pint perfeita de Guinness!


Depois fomos para Wicklow com chuva, mesmo não conseguindo ver tudo o que queríamos, foi um dia muito divertido.

Então minha flatmate foi viajar, fazer um mochilão de 1 mês pela Europa antes de voltar para o Brasil. Já vivi várias despedidas aqui em Dublin, mas essa foi mais difícil. Chorei. Em alguns dias ela volta para pegar as malas e voltar para o Brasil, mais alguns dias para aproveitarmos juntas.

É difícil, mas a vida segue. Fiz uma reflexão de como estava o meu inglês depois de 8 meses na Irlanda, visto que agora o novo visto é de 8 meses, se estivesse na regra nova já seria hora de voltar.

Com a minha outra amiga que estava para ir embora, fomos para a Irlanda do Norte. Desta vez o dia estava maravilhoso! Fez até calor e deu para a tirar o casaco, coisa rara por aqui. Realizei meu sonho de conhecer a Giant´s Causeway e me decepcionei com o Fish and Chips que a Rihanna gravou o clipe We Found Love, estava fechado.

Depois me preparei para o TIE, exame de proficiência de inglês que era necessário eu fazer para renovar meu visto. É um teste mais simples e mais barato que os outros. Mais tarde e quando me sentir preparada quero fazer o IELTS ou o Cambridge, mas ainda não é a hora.

Meu visto vence só em agosto, mas decidi que quero renovar. Fizeram um grupo de 25 pessoas para conseguir desconto em uma escola e acabei entrando porque o valor ficou muito bom. Já dei uma quantia de entrada e agora tenho até julho para quitar o resto. Mais perto conto pra vocês a escola e como foi.

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29 abril 2016

A rua dos guarda-chuvas em Dublin

Nada mais original que uma rua com guarda-chuvas em Dublin, né? O Zozimus Bar enfeitou sua rua e tem atraído várias pessoas para conferir e tirar fotos.


Claro que ela não é tão grandiosa como nas outras cidades, mas se você estiver de bobeira pela Grafton Street, vale a pena dar uma passada lá.

O endereço é Anne's Lane, Anne St St, Dublin 2, para conferir no mapa clique aqui.

Foto: Tatiana Novikova


Há alguns anos as ruas de Águeda em Portugal ganharam uma instalação com vários guarda-chuvas coloridos. O Umbrella Sky Project tornou-se um sucesso global e as imagens dos guarda-chuvas coloridos ganharam o mundo.

Agora Dublin tem a sua, já foi lá conferir?

ATUALIZAÇÃO (fevereiro/2018):
Os guarda-chuvas foram substituídos e estão lindos! Vale a pena conferir:



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28 abril 2016

Bandas irlandesas: Kodaline



Kodaline é uma banda irlandesa que também foi apresentada a mim por um amigo. É uma banda indie originalmente conhecida como 21 Demands, e mudou seu nome para Kodaline em 2011.

Como 21 Demands eles começaram em um reality show irlandês chamado ´You´re a Star´ (similar ao The X Factor e ao American Idol) em 2006/2007. Eles perderam, mas em março de 2007 lançaram seu primeiro single ´Give me a minute´ alcançando a posição número 1 nas paradas irlandesas, se tornando o primeiro single lançado de forma independente a conseguir tal feito no país.

Eles lançaram seu primeiro EP - The Kodaline EP em 7 de setembro de 2012. ´All I Want´ foi selecionado como single do EP e teve destaque na 9ª temporada da série Grey´s Anatomy, no episódio Remember the Time. Também foi escolhida para a trilha sonora do filme A Culpa é das Estrelas em 2014.

Em 2013 o Kodaline lançou seu primeiro álbum de estúdio, In a Perfect World. O segundo álbum, Coming up in Air foi lançado no início de 2015.

Desde que comecei a ouvir, não parei mais. Eles são muito bons! Para quem gosta desse tipo de rock eu recomendo demais. Algo neles me lembra um pouco Radiohead, talvez a melancolia nas letras.

Deixo vocês com alguns dos sucessos deles: High Hopes, All I Want, Love Like This e One Day. Mas recomendo que conheçam os álbuns!






Eles estão em turnê e haverá show em Dublin dia 8 de julho no Marlay Park. Os ingressos custam €49,50 e ainda podem ser adquiridos no Ticketmaster.

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22 abril 2016

2 dias na Escócia

É com 2 meses de atraso que esse post chega, me desculpem! Mas essa semana saem todos os posts detalhados sobre meus 2 dias na Escócia. Hoje um resumão com as principais informações.



AS PASSAGENS
Em uma das promoções da Ryanair comprei passagens para Edimburgo na Escócia, €19,98 ida e volta. Fomos numa quinta-feira (25/02) e voltamos num sábado (27/02).

O HOSTEL


Um amigo me indicou o Castle Rock Hostel, a localizações é perfeita, em frente ao Castelo de Edimburgo. Pagamos um quarto misto com 12 pessoas, foi £13,00 o primeiro dia e £15,00 o segundo. Lembrando que no Reino Unido a moeda la é Libra.

Eu indico o Hostel também, além da ótima localização o clima é super legal. Precisa de depósito para a chave, então recomendo levar identidade ou carteira de motorista do Brasil como garantia.

O armário é espaçoso e cabe uma mala padrão Ryanair, tinha até secador no banheiro. O Hostel disponibiliza café da manhã por £1,50 (pão, frutas, cereal, etc); leite, café e achocolatado são liberados o dia todo.

INDO PARA O AEROPORTO DE DUBLIN
Há um ônibus especial do centro para o aeroporto (Airbus) que custa €7,00, mas para quem quer economizar, sugiro pegar o 16 ou 41 na O´Connell que custa €3,30 até o aeroporto. Só ficar atento em qual terminal você precisa parar. Existem mais linhas que vão até o aeroporto, só conferir no site ou no app Dublin Bus.

DO AEROPORTO DE EDIMBURGO AO CENTRO
Você tem 3 opções para is do aeroporto ao hostel: Airlink, ônibus normal e trem. O Airlink custa £7,00 e o ônibus normal £1,50. Escolhemos o ônibus normal, demora um pouquinho mais, mas pára pertinho do hostel. Lembrando que assim como em Dublin, eles trabalham com a quantia exata, então só pode pagar com moedas e não tem troco. A linha do ônibus para pegar é a 35.



Edimburgo é tão linda, mas tão linda, que um simples passeio pelo centro já é encantador! Farei posts detalhados com os passeios, mas aqui vai um breve resumo da nossa viagem.

Depois de deixarmos as malas no hostel, fomos para o Edinburgh Castle, mas já estava fechado. Passeamos pelo centro da cidade, maravilhoso! A arquitetura, o clima, me senti em um filme do Harry Potter.

Para jantar, comemos em um Subway, pois era £3,00 o lanche do dia. Depois visitamos alguns pubs na famosa rua Grassmarket e depois fomos dormir cedo e descansar para o dia seguinte.



Na sexta-feira fizemos o free tour para Highlands, valeu cada segundo e merece um post só para ele. Se você tem viagem para Edimburgo marcada, é só entrar no site e agendar esse tour, vale muito a pena.

No sábado de manhã fomos passear pelo centro novamente e visitamos Calton Hill, onde há uma vista panorâmica da cidade até o mar. Foi para fechar a viagem com chave de ouro.

Depois fizemos check-out e fomos para o aeroporto com gostinho de quero mais. A Escócia é encantadora e com certeza ficaria mais dias ou iria novamente.

GASTOS TOTAIS
Eu e minha amiga fomos total no modo economia, mas como no Reino Unido é libra, acaba gastando um pouco mais. Pelas minhas contas, gastei uns €130,00 no total com tudo: passagem, hostel, tour, comidas e pints.

Aguardem posts com mais detalhes!

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21 abril 2016

Bandas Irlandesas: Keywest



Nem só de U2 vive a Irlanda, há várias bandas legais por aqui. Estava na rua com um amigo meu quando passamos em frente a um cartaz da turnê do Keywest, e ele me disse que gostava da banda e que eles tinham começado tocando na Grafton Street. Foi assim que eu os conheci, mas nunca tinha ouvido nenhuma música.

Dublin é muito famosa pelos seus artistas de rua: Grafton Street, Henry Street e região do Temple Bar são lugares comuns para vê-los, todos os dias. É uma das coisas que eu mais gosto de Dublin, você ouve música boa todo dia, em geral eles são muito talentosos, a ponto de você pensar ´como essa pessoa não faz sucesso?´.



Um belo dia estava voltando da aula, passando pela Grafton Street em direção à estação do Luas do Stephens Green, quando vi uma grande concentração de pessoas. Parei, era o Keywest. Fiquei encantada! Eles estavam lançando seu novo CD e ficaram por algumas semanas cantando pelas ruas de Dublin, como no início, para divulgar o novo trabalho.



Ouvi, adorei, e comprei o CD Joyland. Virou rotina sempre perto da hora do almoço parar para ouvi-los na Grafton Street, tenho saudades daquelas épocas.

De vez em quando eles voltam para tocar nas ruas novamente, esse ano na época do St Patricks Day eles estavam por aqui de novo. É sempre um prazer assisti-los, e o melhor: de graça.

Vocês podem ouvir os CDs da banda em plataformas como Spotify ou Tidal, ou até mesmo no Youtube. Na minha página do facebook há vários vídeos que fiz deles pelas ruas de Dublin.

Site oficial da banda.

Deixo vocês com algumas músicas do último CD que eu adoro, espero que gostem.






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20 abril 2016

Fiz o TIE: como foi a preparação e o teste

Ontem fiz o TIE Exam na Erin School of English, escola que eu estudei. A Erin é aquela escola bacaninha que não dá o certificado de conclusão do curso sem fazer este ou qualquer exame. Então mesmo que a nova regra da imigração não se aplique a quem terminou o curso agora, se quiser renovar precisa fazer a prova pelo simples fato de que a Erin nao vai mandar sua documentação para a imigração/nova escola, sem isso. Um jeito que eles arrumaram de tirar €100 de cada aluno.


Preparaçao
Ler um livro do seu nível de inglês, no meu caso eu escolhi The Fault in our Stars (A Culpa é das Estrelas), pois já tinha lido em português e desta forma me sentiria mais segura para responder perguntas sobre ele.

Escolher uma notícia do seu interesse em algum jornal (news story), pode ser online também. Escolhi uma notícia sobre aquecimento global e energias renováveis.

Fazer um pequeno projeto, que eles chamam de Investigation, sobre qualquer assunto que você goste. Eles não irão ficar com esse projeto, você usará apenas na prova oral, mas é bom colocar algumas fotos e fazer bonitinho pra mostar interesse. Eu escolhi falar sobre Formula 1.

O que levar para a prova
1. O livro, ou uma cópia da capa e contracapa caso você tenha lido online.
2. O jornal com a notícia escolhida, se pegar da internet é só levar impressa.
3. O projeto.
4. Qualquer ID com foto, eles aceitaram até o Leap Card.
5. Dicionário (opcional), pode ser só em inglês ou até mesmo inglês/português.
6. Um formulário preenchido com seus dados, eles mandam por email.

A prova escrita
Sao duas redações, não tem gramática, questães no estilo vestibular, nada. Apenas duas redações e você pode escolher o conteúdo. 1 hora é o tempo máximo de prova.

Você vai falar sobre o livro ou a notícia, está escrito na prova, não pode escolher. Se tiver que escrever sobre a notícia, na prova oral irá falar apenas sobre o livro e vice-versa. No meu caso era sobre o livro, com duas questões que eu poderia escolher: o que você aprendeu com a história ou fale sobre algum personagem que você gostaria de saber um pouco mais sobre ele. Escolhi a primeira, redação de aproximadamente 150 palavras.

A outra redação você também pode escolhet o tema, no meu caso era comparar duas cidades ou países que visitei ou morei, ou falar sobre meus hobbies e algo novo que gostaria de aprender. Escolhi a segunda.

A prova oral
Estará fixado na porta o horário das provas orais, de meia em meia hora. Minha prova oral era apenas 15h30, entao tive que ficar esperando. Quando for fazer a prova, pode cair tanto no primeiro horário, quanto no último, entao é bom reservar a tarde toda (ou a manhã) para a prova, pois não há como prever.

Sempre faz a prova com mais uma ou duas pessoas. A examinadora foi muito querida e nos deixou bem a vontade. Ela inicia dando play em um gravador e pede para você se apresentar e falar sobre sua cidade no Brasil e o que você fazia lá. Depois começou sobre o meu projeto, onde falei sobre Formula 1, fui falando e ela ia me perguntando algumas coisas, é como se fosse uma conversa. Quando terminei ela perguntou se o outro menino queria fazer alguma pergunta, e ai foi a vez dele falar sobre o projeto, e no final também pude fazer uma pergunta.

Terminada a parte do projeto, falei sobre a minha notícia do jornal, mesmo esquema do projeto, como se fosse uma conversa ela ia conduzindo. Depois o menino falou sobre o livro dele, já que sua prova escrita foi sobre a notícia.

No final, ela deu uma folha com várias fotos de paisagens, perguntou o que faríamos se ganhássemos na loteria e disse para conversarmos entre nós. Dessa vez ela nao interferiu. Quando terminamos a conversa ela encerrou o exame e disse que a escola entraria em contato em algumas semanas com o resultado do exame.

Conclusão
O teste é muito fácil. Durante a prova você pode usar todo o material porque como eles dizem, não é um teste de memória, e sim de inglês. Como eles não checam o livro e a notícia que você escreveu, pode falar o que quiser que eles nunca saberão se estava certo ou nao.

Agora é só aguardar o resultado.

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18 abril 2016

Procurando vagas de au pair - sites

Os dois empregos que consegui aqui na Irlanda como au pair/minder foram indicação, mas conheço amigas que conseguiram por sites também.

Passeando pelos grupos do facebook reuni algum sites que as meninas sempre postam, espero que ajude:


Conhece mais algum site além desses? Compartilhe com a gente!

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17 abril 2016

Clipe das Spice Girls gravado em Dublin

Quem tem mais ou menos a mesma idade que eu com certeza viveu o fenômeno Spice Girls. Já vi vários grupos, cantores e cantoras surgirem, mas nada parecido com o que elas fizeram, elas pararam o mundo!

Mas nem todo mundo sabe que elas gravaram um clipe em Dublin. Stop, terceiro single do segundo álbum delas, SpiceWorld.



Gravado em janeiro de 1998 na Carnew Street em Dublin 7, o clipe é uma graça. Quem foi criança nos anos 90 com certeza dançou essa coreografia.

Segundo o Jornal The Mirror, cada morador recebeu £100 pela gravação na rua. Foi o último clipe que elas gravaram juntas antes da saída da Ginger Spice, Geri, em maio de 1998.

Confira o clipe:



Morei por 1 mês bem pertinho desse local, na North Circular Road, ficava a 5 minutos da minha casa. Claro que fui lá turistar e tirar umas fotos.


Para quem quiser ir lá conferir, aqui o endereço.

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16 abril 2016

A rotina de uma babá na Irlanda



Hoje vou compartilhar com vocês a minha rotina de trabalho aqui em Dublin. Sou babá, ou como chamamos aqui na Irlanda, Childminder. É quando a menina trabalha para a família, mas não mora com eles.

Eu trabalho de segunda a quinta, uma média de 20 horas semanais. Ela me paga €10/hora, o que é um pouco mais que o salário mínimo irlandês. Infelizmente essa não é a realidade de todas as babás aqui, mas isso é um assunto para outro post.

Cuido de duas meninas lindas, uma de 10 anos e a outra de 6. Também de um cachorro chamado Ted e uma gata Taylor (homenagem à Taylor Swift, cantora preferida da mais velha). Os pais se separaram ano passado e elas moram com a mãe, então só moram as 3 (ou os 5) na casa.

Rotina - manhãs
Eu começo às 7h da manhã e vou de bike para o trabalho. A casa fica em D3 pertinho da Clontarf Road, dá 25 minutos, meia hora pedalando. O ônibus que para a 1 minuto da casa que eu trabalho só começa a operar às 7h, então não tenho opção, preciso ir de bike.

Chego e a mãe sai para o trabalho, coloco as lancheiras nas mochilas (a mãe deixa o lanche pronto), preparo o café da manhã delas (elas só comem cereal com leite pela manhã) e tomo o meu café da manhã.

Acordo as meninas às 7h30, a de 6 anos levanta na hora, sempre empolgada. Mas a de 10 é sempre uma novela, tenho que voltar no quarto várias vezes, conversar... ajudo a mais nova a vestir o uniforme, a mais velha se veste sozinha, e elas descem pro café da manhã. Arrumo as camas, abro as cortinas e dou uma ajeitada nos quartos enquanto elas se arrumam.

Depois de tomar o café da manhã elas escovam os dentes, eu arrumo o cabelo das duas (agora elas tão na fase de querer o rabo bem alto, bem irish, acho uma graça) e elas estão prontas. Se a mais nova levanta na hora e elas ficam prontas antes, eu deixo elas assistirem TV um pouquinho como bônus antes de ir. Mas se ela se enrola é uma correria. Saímos de casa sempre entre 8h15 e 8h25.

É 20 minutos andando até a escola, sempre levamos o cachorro para passear, minha chefe pede isso todos os dias. Depois de deixar as duas eu estou livre, das 9h às 14h. Antes eu ia para a aula nesse período, mas agora que estou de férias posso fazer o que quiser, assim como ficar na casa.

Isso se repete nas segundas, terças e quintas. Não trabalho quarta pela manhã e sexta estou sempre off.

Rotina - tardes
Vou caminhando com o cachorro (sempre) até a escola, a aula da pequena acaba às 14h15 e da maior 14h20. Segundas e quintas a mais velha tem atividades na escola depois da aula (francês e dança), então só volto com a pequena. Geralmente ela ganha carona de alguma amiguinha até em casa depois.

Chegando em casa a regra é elas sempre fazerem o dever de casa antes de qualquer coisa. Sem TV, sem ipod (o que nem sempre a mais velha respeita), etc. Enquanto isso eu vou preparando o lunch/dinner. Elas só têm uma grande refeição diária por volta das 15h, 16h, que eu nunca sei se é almoço ou jantar porque cada dia elas mesmas falam uma coisa. A mãe quase sempre deixa algo preparado, eu só preciso fazer algum acompanhamento como arroz, purê de batatas, essas coisas.

A parte da comida é sempre meio tensa porque elas são bem enjoadinhas para comer, eu nem me atrevo a preparar algo diferente, pois sei que elas não vão comer. É o que a mãe deixa mesmo. No começo era pior, mas já aprendi a lidar com as manhas delas.

A mais nova sempre acaba o dever de casa rapidinho, pois ela tem pouca coisa pra fazer. Completar coisas no livro, pintar e ler para mim todo dia. Eu tenho que assinar uma folha depois que ela lê. A mais velha sempre tem bastante coisas para fazer, e ela não tem foco... é sempre uma enrolação. Ajudo ela principalmente em matemática. A mais nova está pronta querendo brincar e eu preciso ajudar a mais velha, fico como uma barata tonta as vezes.

Quando ela finalmente termina as duas podem brincar. Ou elas inventam uma brincadeira, ou assistem TV até a mãe chegar. Ela chega por volta das 17h20, 17h30 todo dia e eu estou liberada. Mas ela sempre me paga até às 18 horas independente do horário que ela chega.

Eu não preciso limpar a casa, ela tem uma cleaner todas a quintas. O que preciso é tirar/colocar a louça na máquina de lavar, ajeitar e varrer a cozinha, a parte que eu sujo.

Isso se repete de segunda à quinta, sexta a mãe não trabalha e fica com as crianças. Quarta a rotina é um pouco diferente porque elas têm aula de Speech and Drama (uma espécie de aula de teatro) no meio da tarde e eu preciso levá-las. Mas neste dia a mãe trabalha de casa e geralmente estou liberada depois das 16h15.

Claro que isso é um resumo, pois todo dia temos desafios diferentes. Ser babá é trabalhar com vidas, e é muito gratificante. Cada vez que ouço um `I love you´ sei que tudo vale a pena, porque vindo de criança, é sincero!

Muito falam que a parte do subemprego no intercâmbio é difícil, eu não considero babá um subemprego. É uma responsabilidade enorme cuidar do filho (e cachorro) dos outros. Além do que, tudo o que você faz é para uma pessoa, então você dá sempre o seu melhor.

Não me arrependo nenhum pouco de ter largado tudo no Brasil para viver essa experiência na Irlanda. O crescimento é sem igual, e viver uma vida sem stress, também. Se sou feliz sendo babá na Europa? Sim, e muito! Mais feliz do que era no Brasil.

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15 abril 2016

Acomodações em Dublin: minhas experiências



Este post é para falar das minhas experiências com acomodações em Dublin. É um post totalmente pessoal, mas acho que dá uma ideia para as pessoas que estão vindo de como é a situação aqui em Dublin da condição das casas e também de preços.

1ª acomodação - agência
Tempo: 1 semana
Local: Dublin 1 - Bolton Street
Essa acomodação estava inclusa no pacote que eu fechei. A localização era perfeita, pertinho de tudo e ótimo para explorar o centro da cidade, já que eu era recém chegada. Mas eu levei um susto, o prédio era velho, sem manutenção, vários móveis quebrados na casa e o banheiro com muito, mas muito mofo mesmo. Além de alguns moradores que não respeitavam todas as regras da casa. Várias meninas fizeram reclamações para a agência e durante a minha estadia lá eles começaram a pintar e reformar o banheiro. Dublin é uma cidade antiga, os prédios do centro são antigos mesmo, é bom vir com isso na cabeça para não se assustar no início.

2ª acomodação
Tempo: 20 dias
Local: Dublin 8 - Lamb Alley
Preço: €250/mês
Total de pessoas na casa: 4
Como consegui: Grupo whatsapp
Foi o melhor lugar que eu morei. O prédio era mais novo, ficava há 10 minutos do Temple Bar. Dividia quarto com mais uma menina, e outro casal em outro quarto. O landlord também reformou o banheiro enquanto eu estava lá. Fiquei só 20 dias porque a vaga era temporária enquanto a menina estava viajando, mas era um lugar que eu moraria fácil. Infelizmente ele pediu o apartamento final do ano passado porque iria vender e todos saíram.

3ª acomodação
Tempo: 1 mês
Local: Dublin 7 - North Circular Road (do lado do Phoenix Park)
Preço: €360/mês
Total de pessoas na casa: 3
Como consegui: Classificados Dublin
O quarto era single! A casa era pequena, porém o estado era ótimo e bem organizada. Dividia com mais um casal. Mesmo sendo pequeno, era um quarto só pra mim, uma maravilha! Mas era um pouquinho longe, uns 40 minutos andando até o centro. Então foi um tempo em que eu não saía muito, depois que voltava da escola morria de preguiça de sair novamente. E também tinha medo de voltar de madrugada a noite. Mas o quarto era single né? Uma maravilha, privacidade é tudo.

4ª acomodação
Tempo: 3 meses e meio
Local: Dublin 14 - Dundrum
Au pair
Não foi bem uma acomodação, já que morei lá para ser au pair e ganhava para isso. Tinha todo o conforto que uma casa de família tem. Eu tinha um quarto single, cama de casal, aquecedor quentinho todos os dias. Dundrum é um bairro ótimo, seguro, 15 minutos de Luas até o Stephens Green. Mas morar em um lugar que você depende de transporte público para ir para casa é ruim porque Dublin simplesmente não tem transporte 24 horas. Ou seja, se eu perdesse o Luas das 12:30, eu não tinha como ir. Tem alguns ônibus noturnos nos finais de semana, mas custa uns €7 e demora 2 horas para chegar. Essa é parte ruim de morar longe, você meio que não tem liberdade. Mas tirando isso o bairro era ótimo e eu morava a 10 minutos do Shopping.

5ª acomodação
Tempo: 3 meses/atual
Local: Dublin 1 - Montjoy Square
Preço: €220/mês
Total de pessoas na casa: 5
Como consegui: Amigo
Divido o quarto com mais 2 meninas, e tem 2 meninos na sala. Apesar de ser bastante gente, o flat é espaçoso, mas é meio antigo. O chuveiro é elétrico o que para mim é a melhor parte. As pessoas falam que a Montjoy Square não é segura, eu nunca vi nada aqui. Às vezes vejo uns nackers na região da Parnell Street só. Vale a pena pelo custo-benefício, mas o landlord já avisou que o aluguel vai subir, estamos esperando.

Esse aluguel que eu pago agora é muito barato, eu não conheço ninguém que pague esse valor. Como o landlord vai aumentar, estou de olho nos classificados para ver se tem alguma vaga que compensa. Mas a maioria é por volta de €300, e como preciso juntar dinheiro para renovar, não rola. Também não posso mudar para o lado par, pois ficaria muito longe do meu trabalho.

É isso, lembrando que essas são experiências pessoais. Acredito que eu tive muita sorte na parte de acomodação desde que cheguei, só morei com gente bacana e nunca tive problemas.

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13 abril 2016

Morar em Dublin é...



... marcar encontro no Spire.
... comer bolacha digestiva do Tesco.
... se estressar com o Boiler.
... aprender que às vezes guarda-chuva não adianta nada.
... ter que comprar sacola no mercado porque esqueceu a sua.
... beber Tesco Beer.
... ir na Diceys beber cerveja a 2 euros.
... tirar foto na frente do Temple Bar.
... ouvir português todo dia no centro.
... ouvir línguas diferentes todos os dias pelas ruas.
... comprar chocolate barato na Eurogiant.
... ser quase levada pelo vento.
... entrar na Penneys e sempre comprar alguma coisa em promoção.
... pegar chuva.
... passar frio na rua e morrer de calor dentro dos lugares.
... comprar coisas usadas nos Classificados.
... conhecer muita gente pilantra.
... conhecer muita gente bacana que supera as pilantras.
... procurar os deers no Phoenix Park.
... pagar 20 euros para viajar de Ryanair para outro país.
... comer Chicken Fillets no Londis.
... atravessar a rua ao ver uma concentração de nackers.
... reclamar que o Luas não é conectado.
... pegar muita chuva.
... aprender que um bom casaco impermeável vale mais que mil guarda-chuvas.
... se apaixonar pelos cookies do Lidl.
... aprender coisas novas todos os dias.
... comer no Star Pizza: 5 euros pizza + batata + coca.
... usar a internet da Three como roteador no pc.
... morrer de saudade da família.
... pegar muita muita chuva.
... ter muita saudade da comida brasileira.
... aproveitar dias de sol nos parques.
... se encantar com os artistas de rua.
... eu já disse pegar chuva?
... acima de tudo se apaixonar a cada dia mais por essa ilha maravilhosa!

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10 abril 2016

Passeio: Irlanda do Norte

Ontem foi dia de conhecer mais um novo lugar: a Irlanda do Norte. É tão pertinho, mas ainda não tinha rolado a oportunidade de ir.

Para quem não sabe a Irlanda do Norte faz parte do Reino Unido, e é a única nação não situada na Grã-Bretanha. O Reino Unido é formado pela Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.


Minha amiga me convidou para fazer essa viagem com ela, já que o namorado dela é transfer e já iria levar um pessoal, ficou €35,00 para cada um.

Nossa primeira parada foi na Rope Bridge, uma ponte suspensa de cordas situada perto de Ballintoy, condado de Antrim, na Irlanda do Norte. É uma ponte com 20 metros de comprimento, com 30 metros sobre o mar e une uma pequena ilha chamada Carrick-a-Rede com a costa da Irlanda.



Para atravessar a ponte é preciso pagar, e como é Reino Unido, o valor é em pounds, £5,90 por pessoa. Você pode pagar com cartão ou mesmo com Euros, mas eles dão o troco em libra.


Eu não paguei para atravessar a ponte e depois me arrependi. Mas mesmo que você não atravesse, vale a ida até lá, pois do lado esquerdo da ponte há uns cliffs maravilhosos, e desta vez levamos sorte de pegar um dia bonito. Consegui descer e ficar pertinho do mar, sempre gostoso e me faz matar um pouquinho as saudades do Brasil.






Depois seguimos para a Giant´s Causeway (Calçada dos Giantes), o local que eu mais queria visitar. Fica a poucos minutos de carro da Rope Bridge. O acesso à pé é gratuito, mas você pode optar por um tour com guia que custa £9,00 e eles te levam até o local de ônibus. Não é longe e acredito que não tenha necessidade.







Fiquei muito, mas muito impressionada com a Giant´s Causeway, é muito maior do que eu imaginei! Pensei que era um local pequeno, mas não. Fiquei boba com o formato das pedras e com tudo, é perfeito! Foi declarada como Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO em 1986 sob o nome de `Calçada do Gigante e sua Costa´, e como Reserva Natural em 1987.

Pesquisando descobri que esse local resultou de uma erupção vulcânica ocorrida há certa de 60 milhões de anos. É um conjunto de cerca de 40.000 colunas prismáticas de basalto, encaixadas como se fossem uma enorme calçada de pedras gigantescas, é surreal. A atividade vulcânica fez a rocha derretida subir através de fendas no calcário, com temperatura média de mais de 1000ºC. Quando entrou em contato com o ar, ela se resfriou e se solidificou. O magma é comporto por muitos elementos químicos e por isso pode criar vários tipos de rocha, ele se encolhia à medida que se resfriava lentamente e, por causa da sua composição química, fendas hexagonais regulares se formaram na superfície. Enquanto o magma continuava a se resfriar por dentro, as fendas desciam gradualmente, formando a grande quantidade de colunas de basalto.

Mas segundo uma lenda irlandesa a origem da Giant´s Causeway é outra. Havia um gigante chamado Finn MacCool que queria enfrentar um gigante escocês chamado Benandonner em uma luta, mas com um problema: não existia embarcação com tamanho suficiente para atravessar o mar e levar um ao encontro do outro. A lenda diz que MacCool resolveu o problema construindo uma calçada que ligava os dois lados, usando enormes colunar de pedra. Bennandonner aceitou o desafio e viajou pela calçada até a Irlanda. Ele era mais forte e maior que MacCool, percebendo isso a esposa do gigante irlandês decidiu vesti-lo como um bebê. Quando Benandonner chegou à Irlanda e viu o bebê, pensou: ´Se o bebê é deste tamanho, imagine o pai!´, e fugiu correndo de volta para a Escócia. Para ter certeza de que não seria perseguido por Finn MacChool, destruiu a estrada enquanto corria, restando apenas as pedras que agora formam a Calçada do Gigante.

Saindo da Giant´s Causeway fomos em direção à Belfast, capital da Irlanda do Norte, pouco mais de 1 horas de carro. A ideia era visitar o Titanic Museum, mas como chegamos tarde (por volta das 18h) já estava fechado. Eu não tinha vontade de entrar porque o preço é meio salgado (£17,50 para adultos), mas confesso que mudei de ideia ao chegar lá. O museu é lindo e parece ser muito interessante, um passeio que quero fazer quanto voltar à Belfast. Você pode comprar os tickets antecipadamente pelo site se quiser, além de obter maiores informações.



Fomos dar uma volta no centro, mas várias coisas já estavam fechadas, inclusive o Fish and Chips The Chippie, onde a Rihanna gravou o clipe We Found Love. Fiquei frustradíssima, como uma lanchonete não fica aberta sábado à noite?


Ficamos um tempo lá e depois seguidos de volta para Dublin, chegamos por volta das 21 horas aqui. A previsão era chuva, mas o tempo se manteve firme o dia todo, levamos muita sorte e foi um sábado para ficar na memória.

Fonte das informações sobre a Giant´s Causeway: Wikipédia

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08 abril 2016

Não, em Dublin não tem só brasileiros. Saia do centro!

Quando você começa a pesquisar seu intercâmbio uma das primeiras coisas que te falam "em Dublin tem muito brasileiro", aí você pensa "ok, vou mesmo assim", mas é só chegar que vem a surpresa: tem muito mais brasileiro do que você imaginava.

Você fica numa acomodação bem no centro, D1 ou D2, sai para comprar qualquer coisa e é português na rua, português no mercado, português na balada, português na acomodação, enfim... brasileiros everywhere.

Mas, em Dublin só tem brasileiro? Não! Eles só estão bem concentrados no centro, por isso, saia do centro.

Morei um tempo em Dundrum (Dublin 14), vários brasileiros vão para lá procurar emprego no Shopping e abrir a conta do banco, mas pouquíssimos moram lá. Então era bem raro ouvir português.

Hoje trabalho em D3, perto da Clontarf Road (beira-mar), e nunca ouvi português na rua! Às vezes vejo algumas meninas que acho que são brasileiras cuidando de crianças por aqui também, mas aquele português que você ouve toda hora na Parnell Street, nem em sonho.

Claro que esses bairros são residenciais e mais caros para morar, mas só queria dar um exemplo de como é possível viver em Dublin sem ouvir português o tempo todo.

Se fizer só compras no Tesco da Parnell, for só na Diceys e no Stephens Green. sinto te informar... mas você sempre vai se sentir no Brasil. Dublin é grande demais para viver um "intercâmbio brasileiro", explore!

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05 abril 2016

Como está o Inglês depois de 8 meses na Irlanda

Desembarquei na Irlanda levando um susto e com muita dificuldade de entender o sotaque irlandês. Como já escrevi em outros posts, me formei no FISK com 17 anos e nunca mais pratiquei, então cheguei em Dublin mais inferrujada impossível.

Semana passada fiz 8 meses de Irlanda, se estivesse na nova regra da imigração já seria hora de voltar. Mas e aí? Esse tempo foi suficiente para o meu inglês?

Com 2 meses aqui me mudei para a casa de uma família irlandesa para trabalhar como au pair, então era inglês o tempo todo. Também o meu círculo de amigos era na sua maioria de estrangeiros que conheci nas conversações dos pubs, sempre nos encontrávamos e fazíamos jantares e tudo mais. Meu inglês deu uma boa evoluída, perdi a vergonha de falar e fiquei muito mais confiante.

Sobre a escola, estudei na Erin School of English e pelo fato de já ser formada no FISK, a gramática dada não era novidade para mim, era questão de relembrar e pegar vocabulário. Confesso que pequei não estudando mais em casa, acho que teria feito diferença. Preciso melhorar muito em phrasal verbs e vocabulário.

No início de janeiro saí do meu au pair e fui morar no centro, dessa vez só com brasileiros. Meu círculo de amigos também acabou mudando um pouco e confesso que senti diferença no inglês, pois agora só falo mais no trabalho. E como estou economizando para juntar dinheiro para renovar meu visto não tenho saído tanto para os pubs.

Mas e aí, daria para voltar para o Brasil com esse inglês? Olha, até daria. Acredito que consigo me virar agora em qualquer lugar do mundo. Agora, não me sinto confiante para fazer uma negociação por telefone com uma pessoa nativa, por exemplo. Portanto, para o que eu quero meu inglês ainda não está bom.

Como já citei, preciso melhorar meu vocabulário e principalmente em relação à phrasal verbs.

Claro que varia da dedicação de cada um, por isso estou sendo bem honesta. Você pode chegar sem inglês nenhum e evoluir bastante, ou não. Vai depender só de você.

Meu flatmate estudou 6 meses em Galway e se mudou há 3 meses para Dublin. Ele chegou sem inglês nenhum e hoje o nível dele está muito bom! Mas ele é dedicado, estuda em casa, fez vários amigos gringos. Por isso eu digo, depende de cada um.

No mais estou feliz com a minha evolução, cada dia de uma vez, mas sempre aprendendo mais!

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04 abril 2016

Passeio: Wicklow

No último domingo eu e meus amigos fechamos um transfer e fomos visitar Wicklow. Pesquisamos alguns transfers e acabamos pegando um que custou €20,00 por pessoa, 6 pessoas no carro. Saímos de Dublin umas 9 horas da manhã.

Estava chovendo, mas como era o último final de semana da minha amiga aqui em Dublin não tínhamos outra opção, ou íamos ou ela ficava sem conhecer.

O roteiro previsto era o seguinte:
Powerscot Garden, Glendalough, Guinness Lake, Ponte PS I love you e Pub Johnnie Fox.

A primeira parada foi em Glendalough, onde fizemos uma caminhada beirando dois lagos maravilhosos. Mesmo chovendo aproveitamos bastante.






Depois fomos para o Parque Nacional de Wicklow, nas montanhas. Passamos pela ponte onde foi gravado o filme PS I love you, o problema é que por ser uma região mais alta, estava com muita neblina e a visão ficou bem comprometida. A ponte é bem pequena e normal, bem longe! No filme ela está perdida quando encontra o cara lá, se fossem andando até a cidade seria impossível.



Quando chegou a vez do Guinness Lake... HAHAHAHAHAH rola um expectativa x realidade:

EXPECTATIVA

REALIDADE

Bom, com o tempo não colaborando nenhum pouco fomos obrigados a mudar o roteiro. Desistimos do Powerscot Garden, pois não conseguiríamos ver nada. Pedimos ao transfer para nos indicar algo legal para fazer e ele acabou salvando nosso passeio.

Primeiro parou em um outro lago, que também era muito bonito e não estava previsto no roteiro. Foi uma aventura chegar até ele, pois o caminho estava bem cheio de lama, mas a vista compensou.



Outra sugestão do transfer foi a Hellfire, uma casa que está entre as 10 mais assombradas do mundo. Ela foi construída em 1725 e tem uma história sangrenta que envolve sacrifício animal, assassinatos, rituais satânicos e homens com patas de bode. Para quem quiser saber bem detalhado sobre o passeio e a história recomendo a leitura do blog Um Tempo Fora.



A Hellfire fica no topo do monte MontPelier, a subida foi bem puxada, nos divertimos muito porque estava bem liso então tivemos que tomar cuidado. Não sei quantos minutos de caminhada até lá, mas quando chegamos valeu muito a pena. A vista é maravilhosa e achei a casa sensacional.









Ela está abandonada, claro. Mas eu sempre fico encantada com essas construções medievais, além de que eu e meus amigos ficamos bastante tempo lá batendo fotos e assustando uns aos outros.



Essa ida à Hellfire acabou salvando nosso passeio, depois fomos para o Johnnie Fox´s Pub, conhecido como o pub mais alto da Irlanda. O lugar é lindo e super tradicional, nós pedimos um Fish and Chips (€14,95), ele é bem grande e dá pra comer em duas pessoas. 











Ficamos um tempo conversando no Pub e depois voltamos para Dublin, chegamos aqui por volta das 17 horas.

Claro que um passeio com sol seria o ideal, mas mesmo São Pedro não ajudando nós fizemos acontecer né?!

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